O vereador Aluizio Siqueira foi claro: "Se Quixaba, Azeitona, Folha Larga, Capela de São Pedro... não abrirem o olho, vão parar no Imbé". O edil sanjoanense se mostra preocupado depois das declarações da prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, de que irá fazer novos estudos cartográficos na região. "Os moradores deverão se retirados para tornar lá área industrial de Campos", reitera.
A verdade é que existe uma grande confusão nos limites do quinto distrito sanjoanense. Estas áreas citadas acima sempre pertenceram a São João da Barra até um decreto de 1943 que tirou o limite pelo curso natural e criou uma linha imáginária. Leia [aqui]. Os investimentos públicos sempre ficaram por conta de São João da Barra e aqueles cidadãos se consideram e sempre se consideraram sanjoanenses, genuínos.
Acompanho esta história há tempos e um dos grandes defensores da resolução desta questão foi o ex-vereador Domingos Vieira: "ou volta para os nossos braços ou teremos que ser ressarcidos dos investimentos destes 68 anos". Florêncio de Oliveira do IBGE, um dos maiores conhecedores geográficos e estatísticos da região, é um dos feras no assunto.
Trabalhei na Contagem de População em 1996 como recenseador e fui supervisor do quinto distrito no Censo 2000. Tive que mapear manualmente diversas ruas de lá que não constavam nos mapas. Hoje, o IBGE trabalha com PDA. O certo é que mesmo com a linha imaginária (que corta a lagoa do Salgado, por exemplo) todos os empreendimentos estão em solo sanjoanense. Tem uma curiosidade em tudo isto, que numa época o prefeito de Campos foi notificado para reconhecer aquelas terras e nada o fez. Adivinhe quem era o prefeito? Garotinho, que nunca quis saber daquela região. Coitados dos conterrâneos de lá...
A verdade é que existe uma grande confusão nos limites do quinto distrito sanjoanense. Estas áreas citadas acima sempre pertenceram a São João da Barra até um decreto de 1943 que tirou o limite pelo curso natural e criou uma linha imáginária. Leia [aqui]. Os investimentos públicos sempre ficaram por conta de São João da Barra e aqueles cidadãos se consideram e sempre se consideraram sanjoanenses, genuínos.
Acompanho esta história há tempos e um dos grandes defensores da resolução desta questão foi o ex-vereador Domingos Vieira: "ou volta para os nossos braços ou teremos que ser ressarcidos dos investimentos destes 68 anos". Florêncio de Oliveira do IBGE, um dos maiores conhecedores geográficos e estatísticos da região, é um dos feras no assunto.
Trabalhei na Contagem de População em 1996 como recenseador e fui supervisor do quinto distrito no Censo 2000. Tive que mapear manualmente diversas ruas de lá que não constavam nos mapas. Hoje, o IBGE trabalha com PDA. O certo é que mesmo com a linha imaginária (que corta a lagoa do Salgado, por exemplo) todos os empreendimentos estão em solo sanjoanense. Tem uma curiosidade em tudo isto, que numa época o prefeito de Campos foi notificado para reconhecer aquelas terras e nada o fez. Adivinhe quem era o prefeito? Garotinho, que nunca quis saber daquela região. Coitados dos conterrâneos de lá...
fonte; BLOG BRUNO COSTA
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